Tornou-se moda, falar mal de Angola, dos seus dirigentes e mesmo de quem vive cá e o propósito é sempre o mesmo. Uns por desconhecimento, outros por incultura, outros porque são mesmo racistas e outros por fins inconfessos e desejos de supremacia regional, querem desestabilizar não só Angola, mas também o eixo Angola-Namíbia-África do Sul.
Há já muitos anos, que tal acontece. Coisa de colonizadores rascas, que já vem dos tempos do “kaparandanda”, que não há maneira de aceitarem, que se foram embora e não voltaram. Não porque não lhes fosse permitido, não porque não pudessem reaver os bens. Não porque não lhes fosse permitido cá ficar e terem como todos a nacionalidade angolana.
Acredito, sei com segurança, que foram tempos muito difíceis, que em certas áreas foi necessário fugir para salvar a vida, e que muita gente boa foi embora, no pânico que se criou. Sei que uma parte regressou e muitos ainda se encontram por cá. Sei também, que a maior parte optou por ficar nos países para onde foi, aí fazendo a sua vida calmamente até hoje.
Sei ainda e sou testemunha disso, que uma das primeiras decisões após a independência, foi dar um período para o regresso de quem tinha ido, e com total devolução dos bens a quem provasse que lhe pertenciam. Aconteceu a muita gente, como todos devem saber.
Mas fica aquela enorme quantidade de gente e seus descendentes que sabe-se lá porquê, parece ser melhor dizer mal de tudo e continuar nas redes sociais, a fingir que morrem de saudades, a publicar fotografias das “suas” casas, da “sua” Praia Morena, das paisagens incríveis que estão estragadas. “Amigos”, se eu quisesse fazer de Portugal um país miserável, que não é, bastaria pegar numa máquina e começar a tirar fotografias do Casal Ventoso, ou do Bairro da Jamaica, ou de outros bairros iguais espalhados por esse país.
Ainda há outra variante. Gente com pouca ou nenhuma formação que se foi embora, e que regressaram “doutores”. Vieram aqui tentar abanar a árvore. Tiveram que voltar a ir embora, e esse são os piores detractores, porque afinal do alto da sua esperteza não conseguiram enganar ninguém. Um dia em que eu esteja realmente muito aborrecido, vou começar a identificá-los, obviamente com provas do que digo, ao contrário das suas declarações sem qualquer substracto válido para as manter.
Se para formar uma opinião, eu dependesse de gente como Luaty Beirão, que parece que de profissão é DJ e que vive e viaja sabe-se lá com que dinheiro, eu estaria muito mal. Como estaria muito mal, se dependesse dos vómitos diários da SIC e outras estações sobejamente conhecidas.
Um conselho: se amam assim tanto esta terra, venham para cá viver, ou no mínimo venham cá de vez em quando, de alma limpa e com a visão em condições. Não é fácil, as dificuldades de um país em construção são mais que muitas, mas vale a pena. Corrigir o que está mal e melhorar o que está bem, ideia chave extremamente feliz do nosso Presidente, consequente. Hoje, estamos melhor que ontem. Escolas, estradas, centros de saúde, hospitais, indústria, agricultura, justiça, diamantes, petróleo, ferro, barragens, solidariedade para com os mais pobres, um pouco por todo o lado. Amanhã acredito, continuaremos a estar melhor. Devagar, cada vez importamos menos, devagar vamos ficando auto-suficientes, iremos (já estamos) exportar.
E nunca vi nas redes sociais qualquer referência aos PIIM, ou ao projecto KWENDA, ou ao programa massivo de ajuda à criação de auto-empregos, ou a tudo o que aqui se faz para melhorar a vida dos angolanos. Venham e vão ao Cunene, Cuando-Cubango, Lundas, Moxico, Bié, Huambo, Lubango, etc e vejam. Não acreditem, venham ver o que este país está a fazer sem vocês.
Se de todo, não querem regressar, venham ver. Não falem apenas por ouvir dizer nas redes sociais. Não acreditem no que vos dizem, sem pelo menos conseguirem perceber se vos estão a mentir ou não. Esta é uma nação arco-iris. Aqui vivem, convivem, gente de todas as raças e credos. Muito de vez em quando, há sinais isolados de racismo e xenofobia, como em qualquer outro país, porque aqui também há gente que não é boa. As directrizes governamentais são muito claras e rigorosas e o nosso Presidente não se cansa de afirmá-lo: Angola diz claramente não ao racismo e à xenofobia.
Angola não é para fracos. África não é para fracos.
Não insistam, que não vos leva a lado nenhum, só gastam o vosso tempo com inutilidades.
E aqui, ninguém se importa. No máximo, olhamos perplexos para essa indisposição vossa, mas no final a caravana continua a passar.
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