NÃO VOU
Quando me dizem, vem por aqui
Não vou, nunca vou
Aproveita a multidão que se desloca
Sigo sozinho com os meus pensamentos
Aguardo o inesperado, ainda que doa
Vem pela claridade do dia
Prefiro a noite vagabunda de estrelas
Onde o adiante não se conhece
A ansiedade do desconhecido e incerto
Vem pelo rumo desta estrada sem fim
Corto pelas veredas e matas adiante
Onde o silêncio nos chama à razão
E pode trazer um sentido para tudo
Vem apoiar esta ideia tão lógica
Nunca o farei
Ao contrário, vou questioná-la
Olhá-la de um lado, do outro e de frente
E provavelmente abandoná-la
Vem para a cidade viver
Como, se eu amo o deserto e os silêncios
E tudo o que é rude e aparentemente insano?
Como, se ainda me servem os sapatos
Com que palmilho todo este chão?
Vem, apoia-te connosco no passado
Não vou
Que tudo o que eu quero são futuros
Incertos, para construir como me apetece
Com gaviões planando nas alturas
E florestas intocadas por outras mãos
Ao avesso do avesso do estabelecido
Vem partilhar todo o amor que existe
Jamais
Amor não se partilha, apenas se dá
A quem de verdade o souber merecer
E não são assim tantos.
Quando me pedem não dou
Quando me chamam não vou
Vem, sem nós não sobrevives
Não vou, que não quero sobreviver
Quero apenas viver
Com os meus credos e esperanças
E acima de tudo
Longe, muito longe da multidão.
Não vou, nunca vou
Aproveita a multidão que se desloca
Sigo sozinho com os meus pensamentos
Aguardo o inesperado, ainda que doa
Vem pela claridade do dia
Prefiro a noite vagabunda de estrelas
Onde o adiante não se conhece
A ansiedade do desconhecido e incerto
Vem pelo rumo desta estrada sem fim
Corto pelas veredas e matas adiante
Onde o silêncio nos chama à razão
E pode trazer um sentido para tudo
Vem apoiar esta ideia tão lógica
Nunca o farei
Ao contrário, vou questioná-la
Olhá-la de um lado, do outro e de frente
E provavelmente abandoná-la
Vem para a cidade viver
Como, se eu amo o deserto e os silêncios
E tudo o que é rude e aparentemente insano?
Como, se ainda me servem os sapatos
Com que palmilho todo este chão?
Vem, apoia-te connosco no passado
Não vou
Que tudo o que eu quero são futuros
Incertos, para construir como me apetece
Com gaviões planando nas alturas
E florestas intocadas por outras mãos
Ao avesso do avesso do estabelecido
Vem partilhar todo o amor que existe
Jamais
Amor não se partilha, apenas se dá
A quem de verdade o souber merecer
E não são assim tantos.
Quando me pedem não dou
Quando me chamam não vou
Vem, sem nós não sobrevives
Não vou, que não quero sobreviver
Quero apenas viver
Com os meus credos e esperanças
E acima de tudo
Longe, muito longe da multidão.
Lobito, Dezembro de 2019
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