É notícia diáriamente, o pesadelo de ver populações inteiras, fugindo para outros países em busca de uma vida melhor.
Seja por mar, seja por terra, multidões dirigem-se em busca do que eles pensam ser uma vida melhor. À custa de dezenas de vidas ceifadas nos caminhos, muitos deles crianças a quem a vida já não pode dar-lhes nada.
Os governos e os povos dos países eventualmente receptores, criam políticas de afastamento e de total marginalização desses seres humanos, que apenas querem fugir da pobreza extrema e dar um futuro melhor aos seus filhos. O ser humano, os governos, quem quer que tome decisões, tendem a repetir o erro.
Os fenómenos migratórios não são novos, como também não são novidade as enormes vantagens desses fluxos. Para quem vem e para quem os recebe. Para eles que vivem no limiar da sobrevivência, possibilita-lhes uma vida melhor. Para quem recebe a evidência demonstra que todos os fluxos migratórios conduziram a aumento geral das taxas de emprego e a melhoria substancial do PIB. A acrescer a isso, ao longo dos tempos a miscigenação só traz vantagens.
Não é portanto perceptível, que se continue a ter uma visão errada sobre este tema. Países como a Alemanha, Portugal, Brasil, Itália, Bélgica, USA, são exemplos disso, ainda que tivesse havido um feroz combate a quem chegava.
Errar uma vez é admíssivel. Errar sistemáticamente sobre o mesmo tema, já é crime. Mas, sistemas mais ou menos ditatoriais, como agora existem, vão levar os povos pelo mesmo caminho, porque no geral, governantes e governados, nem sequer se dão ao trabalho de estudar em profundidade este problema.
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