REFORMAS
Correm os ventos, limpando pegadas
Das areias e das almas de cada um
As neblinas matinais acordam
Na preguiça de um novo dia
Hora de despir conceitos e preconceitos
Reformar cobardias e desigualdades entranhadas
Sem lugar para retornos e outros arrependimentos de ocasião
Quem se julgar capaz que se apresente
Os impolutos e outros farsantes que contem os dias
Os que se julgam puros, desanimem-se e assentem praça
Quem se julgar superior ou diferente
Apenas aguarde a chuva que vem chegando
Porque vai chegar, bravia, feroz, democrática
Os pios a caminho da redenção, pensem melhor
Nem lhes passe pela cabeça jogar pedras
Porque de uma forma ou outra vão-se acertar contas
Quem se julgar capaz que se apresente
Há muita falta de seres humanos nas fileiras.
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