Todo o mundo deveria
Ser ao menos uma vez frágil, desamparado
Poder marcar um
passado e um futuro
No momento exacto da escuridão
De preferência quando a cama está vazia
E o desconforto amanhece connosco
Todo o mundo deveria
Ao menos uma vez, ter saudades do passado
Ainda que sejam dolorosamente inúteis
Na falta de um abraço que nos desvende
E corrija qualquer ano menos bom
Todo o mundo no final, deveria poder dizer…
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