quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

LUNDA NORTE

O facebook é um verdadeiro esgoto a céu aberto. Infelizmente, muita gente decente anda por lá, mas esses vale a pena considerar. De uma forma geral, não me prendo às redes sociais. Calhou ver alguns desses vómitos, relacionados com o que aconteceu na Lunda Norte.

A igreja, os correligionários do costume, todos os ressaibiados, todos aqueles que embarcam nestas coisas, apenas porque lhes parece bem e oportuno, desataram a falar mal de Angola:  falta de transparência, nada de democracia, a lei do mais forte, violência desproporcionada, enfim, todos os direitos humanos atropelados. Acredito, que uma pesquisa a essa gente iria revelar que a maior parte nem sabe o que aconteceu na Lunda Norte, e os restantes têm uma agenda política, que todos nós conhecemos. Foi uma "manifestação" mais uma vez manietada pelo MPLA, dizem.

Bom, vamos a factos. De facto foi uma manifestação às quatro da manhã, com cerca de 300 pessoas, fortemente armados ( metralhadoras, caçadeiras, catanas e afins), com intenção de tomar o comando da polícia e hastear uma bandeira qualquer. Portanto, não foi uma manifestação, foi um acto de rebelião, comandado por algum responsável do reino Tchokwe, com tendências separatistas.

A polícia ripostou como devia, e nesse encontro morreram dois agentes da autoridade. Do outro lado, morreram uns quantos, mas esses não me interessam, interessam-me os agentes deste meu país, que segundo a Constituição é uno e inviolável.

Felizmente, o Comandante Geral da Polícia, em conferência de imprensa, avisou que a resposta a actos deste género será sempre desproporcionada. Todos têm de saber o que os espera, se atentarem contra a soberania nacional.

É aqui nesta altura, que cabe dizer-me: que se danem os mentecaptos que vêm agora invocar os direitos humanos, a liberdade de expressão e outras coisas semelhantes. Há muito tempo que todos nós os conhecemos. E esses direitos, liberdades e garantias, estão garantidos.

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