quarta-feira, 10 de março de 2021

RECIPROCIDADE

 O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos alertou esta terça-feira que a decisão dos suíços de proibirem o uso do véu integral (burca) "levará a uma maior marginalização e exclusão da vida pública" das muçulmanas no país. "A Suíça juntou-se a uma minoria de países nos quais a lei discrimina ativamente as mulheres muçulmanas e isso é profundamente lamentável", sublinhou Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado, numa conferência de imprensa.

Pessoalmente, não professo nem destilo qualquer forma de xenofobia, defendo árduamente a movimentação dos povos e não me interessa a sua cor, credo, ou religião. Também defendo que os países de acolhimento, tratem os seus usos e costumes de forma justa e cordial.

Actualmente, há uma disfuncionalidade global, no que diz respeito a estes valores. De repente toda a gente, repito toda a gente é anti-racista e anti-xenófoba. Liderados a nível mundial pelas grandes empresas de opinião, nomeadamente os profissionais de Direitos Humanos, Nações Unidas, etc.

Nunca ninguém me explicou a outra face da moeda, se calhar porque não interessa ou não há coragem. Uma mulher ocidental, que vá trabalhar para um país islamico sofre horrores na pele, porque tem que obrigatóriamente obedecer às leis desses países, nomeadamente no que toca a vestuário. Quem já viajou, sabe que as agências de viagens distribuem panfletos com recomendações sobre tudo isso.

Há critérios de reciprocidade que não estão a ser cumpridos.

Portanto, até ao dia em que as mulheres ocidentais se possam sentir livres num qualquer país islâmico, eu sou frontalmente contra o uso de burca, e acho que a Suiça esteve bem em fazê-lo.

E podem chamar-me xenófobo que eu não me importo.

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