sexta-feira, 13 de novembro de 2020

AH PORTUGAL, PORTUGAL

 

Chegou a Portugal finalmente, a extrema direita no seu pior, racista e xenófoba e com assento parlamentar. Digo chegou, porque de um modo mágico depois da revolução dos cravos, deixou de haver gente de direita em Portugal. Ou eram todos revolucionários, ou na pior das hipóteses sociais democratas com laivos de liberais.

Mas, finalmente chegou, como sempre pela mão da esquerda que não soube, nunca soube aliás criar laços entre si e fazer do país um país melhor. E, aproveitando a maré, os encapotados partidos de direita reacionária, vá de fazer coligações com a extrema direita, que exultou, rejubilou.

O que me confunde é que a táctica é sempre a mesma. Começam por se escudar na lei, a incompetência da esquerda ajuda e quando dermos por ela, ou temos um governo de extrema direita, ou temos todos de andar aos tiros.

O que me confunde ainda mais, é a incapacidade, a estupidez, a imbecilidade da esquerda de saber analisar o problema, ainda mais quando o mesmo já tem barbas, já vem de tempos imemoriais.

Quero acreditar, que este partidozeco de arruaceiros, que provavelmente lêm o “Mein Kampf” de forma enviesada, irá pagar o preço da ousadia nas próximas eleições. Quero acreditar, mas não estou seguro de que isso vá acontecer. Neste preciso momento, a esquerda está mais dividida que nunca, e isto aconteceu após um mandato de sucesso conjunto, de que os portugueses gostaram muito. A ansia dos governantes de se livrarem da “geringonça”, é no mínimo muito suspeita e politicamente imbecil.

Finalmente, quando essa escumalha diz que não percebe por que são chamados de extrema direita e apelida o BE e o PCP de extremistas e perigosos delinquentes, só resta um caminho, que oxalá não tenha de ser percorrido.

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