quarta-feira, 19 de agosto de 2020

A LUTA CONTINUA

 Quando a floresta amazonica está a desaparecer a um ritmo alucinante, em nome de interesses confessos, para cultivo de soja e gado e o governo brasileiro sabe e patrocina e aproveita. (Há mais cabeças de gado no Brasil, do que habitantes). A ler e a espalhar a mensagem: impactos ambientais da produção de carne para consumo humano - Prof. Ylka Duarte - Universidade de Pernambuco.

Quando nas águas das costas do Chile, a poluição maior é de....antibióticos, derivados da aquacultura intensiva de salmão ( cada tanque tem em média 1.800.000 peixes), e o governo sabe e patrocina e aproveita.

Quando a pesca de fundo, intensiva e ilegal, extermina a um ritmo diário espécies marinhas e os governos sabem, apoiam e subsidiam.

Quando os governos discutem se o hidrogénio tem de ser verde ou azul, duas coisas são claras. Não sabem do que estão a falar, não lhes importa nem um pouco a pegada ecológica que vão deixar, e apenas cedem aos interesses e lucros imediatos.

Quando as ONG's ( nem todas felizmente), embarcam em ajudas humanitárias, é certo que alguém vai ficar mais rico e a ajuda não vai chegar ou chega muito deficitária.

Quando as igrejas, vivem numa abastança escandalosa, à custa do dízimo dos fiéis, e dado com muito sacrifício, ninguém cuida de saber que interesses há envolvidos. Os fiéis acham normal que o "bispo" Edir Macedo e acompanhantes tenham fortunas colossais e vivam impunemente como nababos?

Quando o racismo nas suas variadas vertentes, cresce em ritmo vertiginoso.

Quando há uma guerra permanente norte - sul, e se invocam os deuses para as justificar.

Quando se sabe, que uma distribuição racional e mais justa, daria para alimentar toda a gente.

Quando em pleno século XXI, se exterminam tribos inteiras de índios, como se não importasse.

Quando pessoas como Trump ou Bolsonaro ou Lukachenko conseguem chegar à chefia dos respectivos países.

Quando as redes sociais são usadas à exaustão, para tentar dirigir os rebanhos nas direcções mais convenientes.


A ideia é ficar parado a assistir ao desmoronar deste planeta? Se calhar é preciso fazer o "reset".

Mas, antes disso não será melhor tentarmos alterar o rumo? Envolvermo-nos a sério, e há tanta forma de o fazer. Não podemos apenas ficar a babar, sempre que uma miuda sueca faz o que todos nós deveriamos fazer. A pergunta é: como podemos colaborar activamente? Se já estamos a colaborar, estamos a ser efectivos? Engajem-se. Falem com a organização do Al Gore, ou outra qualquer. Sejam guerreiros em causa própria, porque nos estão a sujar a casa.

Em vez de desanimo, vamos à luta. Quando, mas quando, vamos todos pegar o futuro pelos cornos?


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